Adauto Caramano

“TRAVOU! MORREU CHEIO 

DE SONHO NA CABEÇA. 

Travou: Tela Azul
Francisco, El Hombre

Sobre Adauto Caramano

Formado em gestão de produção industrial e com 10 anos de experiência em modelagem, custo e processo de calçados femininos na cidade de Jaú/SP, Adauto decidiu aprender Libras quando se deparou com o desprezo e falta de comunicação entre a indústria e alguns colaboradores surdos que trabalhavam no mesmo local.

Adauto matriculou-se no curso de Libras para aprender o básico. Nesse processo também ressignificou a surdez da mãe, ensurdecida aos 40 anos.

Seu primeiro professor surdo de Libras chamava-se Fernando Ramazzine. 

Pegou gosto pelo ofício de intérprete, deixou a carreira no desenvolvimento de produto da indústria e desde 2013 dedica-se exclusivamente à tradução de Libras para surdos e guia-interpretação para surdocegos.

Sua expertise, além da atuação como tradutor e intérprete, é a implementação dos serviços de acessibilidade para pessoas surdas e surdocegas em instituições e grandes eventos. Com perfil de diálogo, envolve muitas pessoas para um único objetivo: tornar lugares antes hostis em lugares acolhedores para as pessoas surdas, considerando toda a diversidade que existe dentro do campo surdez.

Dentre as principais atuações de Adauto estão a atuação no Congresso Nacional de Tradução de Libras da Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de equipe de tradução do Congresso Brasileiro de Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos e atuação como guia-intérprete para surdocego na Conferência Mundial de Surdocegos, Austrália.

Se cheguei até aqui foi por ter encontrado muitas pessoas no caminho, em especial meu professor de Libras Fernando Ramazzine e, óbvio, minha mãe D. Engracia Caramano. Sem conhecer esses dois modelos de surdos, meu caminho seria bem diferente.

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